terça-feira, 23 de novembro de 2010

CRÉDITO DA CAIXA

CE supera R$ 1 bilhão para habitação




Até 12 de novembro foram contratadas, pela Caixa, 12.142 unidades no Programa Minha Casa, Minha Vida, em todas as faixas de renda, no Ceará, 1,5% do total nacional
KIKO SILVA


 
 
 
Soma emprestada neste ano já é 63,7% superior à quantia de R$ 647,5 milhões disponibilizada em 2009


O ano de 2010 está sendo considerado o melhor de todos os tempos para a Caixa Econômica Federal no que concerne ao crédito imobiliário. De janeiro até o dia 11 de novembro foram emprestados pelo banco R$ 1,059 bilhão para a compra da casa própria no Ceará. O valor supera em 63,7% os R$ 647,5 milhões conferidos durante todo o ano passado, período que, segundo a instituição financeira, detinha o melhor desempenho da história. Entretanto, somente nos sete primeiros meses deste ano, o resultado de 2009 foi ultrapassado.

Conforme explica o superintendente regional da Caixa, Gotardo Gurgel, os bons números do crédito imobiliário estão relacionados ao equilíbrio da economia brasileira. "O aquecimento do mercado foi baseado em alguns fatores cruciais, como uma maior desburocratização do processo; mais conhecimento, por parte da população, acerca das modalidades de crédito; e pelas vantagens do financiamento habitacional, além do aquecimento da construção civil com os novos lançamentos", diz.

A menos de um mês e meio para o fim do ano, a Caixa Econômica espera ainda anunciar em seu balanço final do financiamento da casa própria uma cifra mais inchada para o crédito imobiliário, em torno de R$ 1,3 bilhão no Estado.

Gotardo Gurgel destaca também que a procura pela casa própria não desacelera. "O ritmo de crescimento está alto, e a demanda continua elevada em todos os segmentos", garante, optando por não adiantar as perspectivas para 2011.

O montante liberado pela Caixa em 2010 é relativo à assinatura de 19.725 contratos, que devem beneficiar, em média, 80 mil cearenses. Em 2009, quando foram emprestados R$ 647,5 milhões, foram efetivadas 12.050 operações e favorecidas 48.200 pessoas. Segundo a instituição, os empréstimos com recursos da caderneta de poupança (SBPE), no ano, somaram R$ 401,8 milhões em 7.597 imóveis; ou 38% do contratado até agora. Nos financiamentos realizados a partir do FGTS, foram aplicados R$ 358,2 milhões em 5.296 operações. Foram aportados ainda R$ 285 milhões, em 6832 contratos, por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e R$ 14,7 milhões com recursos do Orçamento Geral da União.

Minha Casa

Informações divulgadas pelo Ministério das Cidades mostram que até o último dia 12 de novembro foram contratadas, pela Caixa Econômica, 12.142 unidades no Programa Minha Casa, Minha Vida, em todas as faixas de renda, no Ceará. O número corresponde a apenas 1,5% dos acordos firmados em todo o País, que somaram 783.831 habitações em 2010.


Forte demanda



"Aquecimento ocorreu por fatores como a desburocratização do processo"

Gotardo Gurgel

Superintendente regional da Caixa Econômica


Fonte: Diário do Nordeste




segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Notícias do mercado imobiliário

Alta-renda aumenta a demanda por crédito



Os clientes de bancos na categoria de private banking, ou seja, com disponibilidade mínima de investimento raramente inferior a R$ 1 milhão, têm mostrado um maior interesse por crédito bancário. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), em seu boletim trimestral.


Com isso, de julho a setembro de 2010 os clientes de alta-renda tiveram crédito concedido de R$ 3,597 bilhões, contra R$ 2,779 bilhões de janeiro a março deste ano. O número representa um crescimento de 29,44%.

"A gente vem percebendo um aumento de consulta e de pedidos de crédito para a área de private banking. Acredito que isso decorre do bom momento vivido pela economia brasileira", explica Nicolao Jannuzzi, superintendente de produtos de crédito do Private Banking do Itaú.

Na posição total do crédito concedido por categoria, o Fiança aparece com 56,6% do mercado, seguido por Outros, com 36,5%, e Imobiliário, com 6,9%. Em números, Fiança registrou crédito no montante financeiro de R$ 2,035 bilhões, enquanto Outros apresenta volume de R$ 1,312 bilhão e Imobiliário encerrou com R$ 250 milhões.

"Mesmo com o volume inferior do segmento imobiliário temos percebido um aumento. Do fechamento de crédito para alta-renda no setor imobiliário de 2009 para 2010 devemos encerrar com o dobro em volume concedido. Este tipo de cliente não tem cultura de financiar imóvel", afirma Jannuzzi, que diz ainda que o crédito imobiliário no private banking corresponde a apenas 10% da carteira de crédito.

A principal movimentação vem na categoria Fiança, em que o cliente necessita de uma garantia para realizar grandes operações. "Para muitas negociações é necessário ter uma fiança como garantia, como, por exemplo, em compra de empresas ou negócios realizados nos mercados de Bolsa de Valores", acrescenta Jannuzzi.

No último trimestre apurado pela Anbima, os investidores de alta renda aplicaram R$ 336,623 bilhões no mercado financeiro, sendo R$ 142,609 bilhões para Fundos, R$ 112,862 bilhões para Ativos de Renda Fixa, R$ 64.957 bilhões em Ativos de Renda Variável e R$ 16,195 bilhões em Outros.

"Os investidores de alta renda devem continuar com uma participação elevada no mercado financeiro, sempre de olho em oportunidades que o mercado oferece", finaliza Jannuzzi.

No comparativo de dezembro do ano passado a setembro deste ano, os investidores aumentaram suas aplicações em 15,9%, saindo de R$ 290,508 bilhões no final do ano passado, para os atuais R$ R$ 336,623 bilhões.

Dentro dos R$ 16,195 bilhões em investimentos da categoria Outros, R$ 9,743 bilhões foram destinados a Previdência Aberta, R$ 4,529 bilhões a Outros Investimentos e R$ 1,922 bilhões para a categoria Caixa/Poupança.

Entre os investimentos realizados em Fundos de Investimentos Abertos e Restritos, 60,9% aplicaram seus recursos em fundos abertos, enquanto 39,1% investiram em fundos restritos. Dentro do percentual de Fundos Abertos, 72% vieram de investimentos dos proprietários, e 28%, de terceiros.

No total de private investido em fundos, 51,8% preferiram aplicar em Multimercados, com volume financeiro de R$ 73,849 bilhões, seguido do Curto Prazo / Referenciado DI, com participação de 16,4% e montante financeiro de R$ 23,395 milhões. A terceira categoria a receber mais investimentos foi Renda Fixa, com 13,1% de participação e volume financeiro de R$ 18,673 bilhões.

Na distribuição do Patrimônio Líquido por Domicílio, São Paulo aparece em primeiro entre os clientes de private banking, com 56%, com volume financeiro de R$ 189,620 bilhões, seguido por Rio de Janeiro, com participação de 18%, com montante financeiro de R$ 61,024 bilhões. Em terceiro aparece a Região Sul, com volume de R$ 42,201 bilhões e participação de 13% no total. O segmento é considerado um dos mais promissores no mercado, por causa do retorno de recursos que estavam no exterior.

Maior crescimento


O Brasil tem um dos mercados de private banking que mais crescem no mundo. As projeções são de que o crescimento no País ficará em 21% em 2010, ante 6% a 7% projetado para o contexto global. Esse segmento deve encerrar este ano com US$ 45 trilhões em ativos, segundo estimativas da Booz & Company. A projeção é de que existam 10,5 milhões de milionários no mundo.

O Brasil, junto com os outros países que formam o BRIC (Índia, Rússia e China), tem registrado crescimento do número de milionários, influenciado por fatores como crescimento da economia, vendas de empresas familiares a sócios estratégicos e aberturas de capital de companhias. O continente europeu concentrava 35% dos recursos dos investidores de alta renda do planeta em 2002. Este ano, o percentual caiu para 28%. A Ásia, por sua vez, subiu de 26% para 31%. Os Estados Unidos mantiveram a participação de 31%.

Para 2011, a projeção é de que os ativos dos milionários atinjam a marca de US$ 49 trilhões. A crise financeira mundial teve impacto nesse mercado. Por causa da queda dos preços dos ativos, os recursos dos milionários encolheram: baixaram de US$ 42 trilhões em 2007 para US$ 35 trilhões no ano seguinte, que marcou o auge da crise e das perdas.

Considerando um mercado ainda mais seleto, os bilionários, o estudo da Booz & Company indicou que existem 1.011 pessoas com mais de US$ 1 bilhão no mundo, ante 538 em 2001. Esse grupo tem nada menos que US$ 3,6 trilhões em patrimônio.(DCI/AgenciaEstado)

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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Noticias do mercado imobiliário

Perspectivas para imóveis continuam favoráveis


O crédito imobiliário cresceu substancialmente neste ano e continuará se expandindo pelo menos até o primeiro trimestre de 2011, segundo o gerente de indicadores de mercado da Serasa Experian, Luiz Rabi. Falta saber se continuarão atuando, com a mesma força, as condições que têm favorecido os compradores de imóveis, como o aumento da renda real e do poder de compra dos salários.


O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil, segundo reportagem do jornal Valor, passou de R$ 90,2 bilhões, em 2005, para R$ 137 bilhões, em 2009, e está estimado em R$ 152 bilhões neste ano. Nas mesmas datas, o volume de financiamentos aumentou de R$ 8,9 bilhões para R$ 47,05 bilhões - e já atingiu R$ 47,69 bilhões até o início de setembro, segundo dados do Sinduscon e da Caixa Econômica Federal (CEF).

Como notou Rabi, "diferentemente de outras modalidades, como o cartão de crédito, o financiamento imobiliário trabalha com prazos muito longos, de até 30 anos, e juros relativamente baixos, de 12% ao ano, pontos que contribuem para estimular sua expansão futura". Além disso, a inadimplência superior a 90 dias é de apenas 1,5%.

As projeções - grandiosas - da Fundação Getúlio Vargas e da consultoria Ernst & Young indicam que 37 milhões de moradias deverão ser construídas entre 2007 e 2030, uma média de 1,6 milhão por ano. Mais novas famílias demandarão casa própria. O número de famílias deverá crescer em razão do aumento da idade média da população - de 32,5 anos, em 2017, para 36 anos, em 2030. Até 2017 o setor será estimulado pelas famílias de baixa renda e, a seguir, pela classe média.

Não apenas as operações com lastro no FGTS, gerido pela CEF, cresceram, mas também os empréstimos com base nas cadernetas, chegando perto das 400 mil unidades nos últimos quatro trimestres, 30% mais do que as 300 mil de 2009. A poupança já financia cerca de 40 mil imóveis por mês. A CEF, que usa o FGTS e as cadernetas, financiou 5.340 imóveis por dia em setembro.

As perspectivas são promissoras, mas poderão ser afetadas pelo aumento da inflação e seus efeitos negativos sobre a renda e o poder aquisitivo dos trabalhadores. Depois da fartura de crédito deste ano, talvez seja necessário reduzir um pouco o ritmo, em 2011, o que favoreceria o reequilíbrio fiscal. Um pequeno ajuste na demanda parece mais recomendável do que induzir os mutuários à euforia e, depois, arriscar um aumento da inadimplência.(Estadao-)


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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Custo da construção civil volta a subir em outubro, segundo IBGE

              Mercado imobiliário  |  11/11/2010 10h59min

Custo da construção civil volta a subir em outubro, segundo IBGE

          Ano já acumula alta de 6,34%; metro quadrado agora está em R$ 761,74


O mês de outubro registrou alta de 0,51% no custo da construção civil, de acordo com os números divulgados na terça-feira, dia 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com os novos dados, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) já acumula alta de 6,34% em 2010, percentual que pula para 7,26% quando somados os últimos doze meses. Em setembro, o aumento foi de 0,35%.

O metro quadrado médio da construção civil no Brasil chegou, em outubro, a R$ 761,74, contra R$ 757,86 registrado em setembro. Dentre as regiões do país, a maior alta percentual foi a do Nordeste, 1,21% no último mês, mas o metro quadrado é o mais barato, R$ 715,80. A região Sudeste, por outro lado, registrou o menor aumento, 0,23%, mas tem o metro quadrado mais caro, R$ 800,24.


O indicador é composto pelo valor dos materiais - que teve alta média 4,26% entre janeiro e outubro deste ano, cerca de 0,5% ao mês - e da mão-de-obra - que subiu 9,16% em 2010, algo em torno de 0,53% ao mês.

fonte: revista.penseimoveis.com.br



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