sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Corretor de imóveis tem a carreira valorizada

Eles comemoram os avanços conquistados nos quase 50 anos de profissão regulamentada, como a atuação dentro dos princípios do empreendedor individual



O presidente do Creci-Minas, Paulo Tavares, diz que categoria precisa se conscientizar de que é importante pensar na aposentadoria

No sábado completam-se 49 anos de regulamentação da profissão de corretor de imóveis. E, de lá para cá, foram muitas conquistas e também novas obrigações, como a Lei nº 6.530, de 1978, que tornou o corretor um profissional liberal ou, mais recentemente, a aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 90/10, que permitiu à categoria atuar dentro dos princípios do empreendedor individual.

A aprovação pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado inclui, além dos corretores, os escritórios de engenharia e arquitetura, os prestadores de serviços nas áreas de desenho industrial, design de interiores e transporte turístico. Esses profissionais passam agora a contar com vários benefícios, como o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). Além de ser enquadrado no Simples Nacional, recolherá à Previdência Social e ao ICMS ou ISS. Essas quantias são atualizadas anualmente, de acordo com o salário mínimo. Com essas contribuições, o empreendedor individual tem acesso a benefícios como auxílio-maternidade, auxílio-doença, aposentadoria, entre outros.

Na avaliação de Paulo Dias, presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de Minas Gerais (Sindimóveis/MG), foi uma importante conquista. “Como empreendedor individual, o corretor pagará menos impostos, terá maior facilidade para conseguir empréstimos com juros mais baixos, poderá emitir nota fiscal e atuar como correspondente imobiliário da Caixa Econômica Federal. É um importante amparo legal para os iniciantes da profissão. Além de proporcionar estabilidade para a categoria autônoma ao financiar a casa própria, já que poderão comprovar renda”, pondera.

DEMANDAS
Paulo Dias projeta que a categoria deve lutar para que se torne obrigatório o curso de tecnólogo de gestor imobiliário para exercer a profissão. São dois anos de graduação. Atualmente, é exigido o curso de técnico em transações imobiliárias (TTI), que tem duração de 10 meses e novas turmas todos os meses pelo Sindimóveis. “Atualmente, 64% dos 240 mil corretores no Brasil já têm curso superior em alguma área. O que queremos é criar um específico. Vai refletir na qualidade do serviço e no profissionalismo”, defende. Outra demanda é a permissão para que imobiliárias atuem dentro do Simples. “Hoje, isso não é permitido, mesmo que o faturamento esteja dentro do estabelecido pelo programa”, reclama.

Paulo Tavares, presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-MG), diz que outro avanço para o setor seria a inclusão, na Lei do Inquilinato, da possibilidade de exigirem mais de uma modalidade de fiança. “Traria uma segurança a mais para todos os envolvidos”, afirma. Outro ponto que Paulo quer usar para conscientizar a categoria é a importância de declarar seus ganhos e pagar o INSS. “Os corretores precisam se lembrar que vão querer e precisar se aposentar um dia. Mas, infelizmente, a maioria ainda vai na contramão dessa lógica. A aprovação da PLC pode contribuir bastante na mudança desse cenário”, diz.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Fortaleza: Investidores adquirem de 10% a 30% dos imóveis na Capital

Foi registrado um crescimento superior a 100% no volume total de imóveis residenciais comercializados em junho de 2011 quando comparado a junho de 2010, na Região Metropolitana de Fortaleza, conforme Sinduscon-CE

No primeiro semestre deste ano, as vendas de imóveis na Região Metropolitana de Fortaleza cresceram 100% em relação a igual período de 2010 (MAURI MELO)

A classe média cearense e os investidores são os responsáveis pelo aquecimento do mercado imobiliário de Fortaleza. Foi registrado um crescimento superior a 100% em junho de 2011 quando comparado a junho de 2010, no que se refere ao volume total de imóveis residenciais comercializados na Região Metropolitana de Fortaleza, apesar de um pequeno recuo de 3,41% quando comparado ao mês anterior, maio.

Os dados são do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE). Armando Cavalcante, da diretoria do Conselho Federal de Corretores de Imóveis, diz que quem compra imóvel na planta como investimento consegue um lucro de até 30% dois ou três meses após a aquisição. “Se vender na entrega do imóvel, este ganho pode chegar a 40%. É um bom lucro”, afirma.

A classe média ascendeu no Brasil e isso aquece qualquer mercado, afirma Cavalcante. “Devemos chegar ao final do ano com um crescimento de 10%, mas até abril esse crescimento estava em 18%. Agora entramos na normalidade”, avalia.

O vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-CE), Kalil Otoch, diz que o mercado imobiliário de 2010 foi o melhor do setor em todos os tempos na capital cearense. “De imóveis novos, nós vendemos o equivalente a R$ 2,5 bilhões, uma alta de quase 80% em comparação a 2009 (R$ 1,4 bilhão). O primeiro trimestre deste ano foi muito bom, mas agora estabilizou”, afirma. Em 2010, segundo Otoch, muita gente que estava “adormecida” resolveu investir em imóveis, o que iniciou este aquecimento.

Otoch identifica que os investidores - a maioria profissionais liberais - adquirem 30% do que é posto à venda, e que os preços praticados estão adequados ao mercado.

O empresário Antônio Câmara, presidente da Cameron Construtora Ltda., tem algo próximo a 300 unidades prestes a ser entregues nos próximos 12 meses e, na prancheta, mais 252 apartamentos, cujo lançamento está previsto para dezembro. “Acho que o mercado dará uma estabilizada já a partir deste segundo semestre. O setor está começando a suprir as necessidades mais prementes. A hora é de calma e administrar o que se tem. Algo novo só em 2012.”

Segundo o Índice de Velocidade de Vendas (IVV) do Sinduscon-CE, o volume total de imóveis ofertados na RMF em junho de 2011, foi 17,81% maior que em junho de 2010. Os imóveis com área útil entre 40m² e 55m² foram os mais ofertados no período.

Câmara concorda que a maioria dos compradores (90% em seus cálculos) são consumidores finais, sendo apenas 10% investidores. “É a classe média que mantém a economia nos trilhos”.

ENTENDA A NOTÍCIA
Mais pessoas estão comprando o primeiro imóvel. Casas, condomínios fechados e apartamentos são procurados, mas a preferência do fortalezense continua sendo apartamento. O mercado vem crescendo para Maraponga e Bairro de Fátima, mas as áreas tradicionais são as mais procuradas (Cocó, Meireles, Aldeota e Água Fria).(OPovoOnline-Fortaleza)

Internet muda forma de negociar bens imóveis


Corretores podem se beneficiar do menor custo e da maior agilidade


Ayres alerta que é preciso ter estratégia para não ser descartado

A internet como espaço de divulgação é para o mercado imobiliário mais um mundo de muitas oportunidades do que desafios. Se bem utilizada, a web pode superar consideravelmente a captação se comparada às ferramentas tradicionais de classificados, além de resultar em um custo mais baixo, que pode chegar a 50% em relação aos meios analógicos. A constatação é do sócio e CEO da Imóvel Prático e diretor da rede de corretores MLS Brazil, Vinicius Ayres, que observa que, por sei mais democrática, a internet também oferece maior abrangência de informações.

Os benefícios, conforme disse ontem ao palestrar no Seminário da Atualidade Imobiliária, na Capital, já são percebidos pela maioria dos corretores. O desafio, portanto, é munir-se de orientações sobre a forma de uso, para que o investimento no canal seja adequado ao negócio. Conforme Ayres, a atividade do corretor sofreu muita pressão em função das nuances tecnológicas que criaram um novo perfil de exigências. “O público virou especialista em descarte. Então a lição é como não ser descartado dentro do curto espaço de tempo e das ferramentas que o corretor possui”, sentencia.

O executivo aponta entre as principais estratégias a inserção real nas mídias online, o que não significa mais ter ou não um website, ferramenta mais do que obrigatória atualmente. A realidade para a atração do público é, conforme ele, as redes sociais e a mobilidade. “É preciso enxergar que existe um mundo em que a inserção nele é indispensável para que não se perca espaço”, afirma.

Conforme Ayres, justamente por todas as pessoas economicamente ativas já estarem inseridas na tecnologia, além de maior exigência, o corretor também encontra um público seguro quanto aos processos. Ayres lembra que, como as informações somente são transportadas para o mundo virtual, não há diferença em relação à segurança. Como são transações simples, de consulta, sem a exigência de dados pessoais, ele acredita que se trata de um processo ainda mais seguro. “A segurança vem ao encontro disso, porque a internet oferece ainda a interatividade, com informações mais amplas, o que significa que ele vai se deslocar menos para ver o imóvel e evitar alguns eventuais surpresas desagradáveis”, explica.

O Seminário de Atualidade Imobiliária, promovido pelo Sindicato dos Corretores de Imóveis do Rio Grande do Sul (Sindimóveis-RS), teve início ontem à noite e prossegue hoje (JornaldoComercio-Porto Alegre)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Crise externa não afetará mercado de imóveis

foto
Crise externa não deve afetar mercado imobiliário no País
Mesmo com a possibilidade de o panorama de crise
influenciar a economia brasileira, é cedo para prever o quanto esse cenário pode afetar o mercado imobiliário do Brasil.

“Apesar da possibilidade de passarmos por um momento de turbulência, possivelmente não entraremos em recessão, ou seja, a decisão de comprar imóveis não será afetada”, explica o o presidente do Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), Sérgio Watanabe.

Embora não existam rumores de uma recessão no mercado imobiliário imediatamente, Watanabe explica que ainda não é possível saber como a economia americana vai se comportar. “Esse problema pode levar a um efeito cascata, criando uma recessão maior na Europa e Estados Unidos”, comenta, acrescentando que “isso pode vir a provocar uma recessão em cadeia, incluindo o Brasil”.

Segundo o presidente do Sinduscon, esse cenário pode criar uma série de desconfianças, fazendo com que o investidor e o comprador da casa própria tenham receio de comprar. “Para que o Brasil não sofra, o brasileiro precisa estar confiante de que não vai perder o emprego”, afirma.

Cenário

Para Watanabe, o Brasil precisa, com responsabilidade, “criar medidas para evitar uma possível recessão, evitando que o comprador perca a confiança”.

O Brasil, de acordo com ele, tem o crédito imobiliário ligado à poupança e ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). “Como esses dois fundos são ligados diretamente à economia e ao emprego, em curto prazo, eles não serão influenciados por uma crise externa”, completa.

Segundo o presidente do Sinduscon, o Brasil está em uma posição melhor que na crise de 2008. “Macroeconomicamente, o Brasil está mais preparado para uma possível crise”, completa.

Impacto nas classes sociais

De acordo com Watanabe, os reflexos de uma possível recessão também devem causar impactos diferentes conforme as classes sociais, o que vai evitar que o mercado imobiliário sofra de forma mais intensa.
Segundo ele, as classes A e B são as que mais sentirão os efeitos, pois são normalmente pessoas co
m uma renda maior, com bens adquiridos e que podem sair de um imóvel para outro maior. “Eles podem ser mais receosos, pois têm uma visão maior do cenário.
São pessoas que geralmente possuem aplicações que podem ser afetadas por uma crise externa”, explica.

Já em relação às classes Ce D, Watanabe explica que, “se eles tiverem confiança de que não vão perder o emprego, eles compram. São pessoas movidas pela necessidade, se tiver crédito, esse tipo de consumidor efetiva a aquisição”.

(com informações do Infomoney)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Dilma entrega casas durante visita a São José do Rio Preto (SP) nesta sexta


Ellen Lima
Especial para o UOL Notícias
Em São José do Rio Preto (SP) 


A presidente Dilma Rousseff desembarca na manhã desta sexta-feira (19) em São José do Rio Preto (438 km de São Paulo) para entregar as chaves de 1.993 unidades habitacionais construídas com recursos do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.

Essa é a primeira visita presidencial à cidade depois de 32 anos. O último presidente a visitar São José do Rio Preto o general Ernesto Geisel, em 1979.

O empreendimento é considerado o maior condomínio de casas do projeto no Estado de São Paulo. São José do Rio Preto possui déficit habitacional de 11 mil moradias. O custo foi de R$ 126 milhões, dos quais R$ 10 milhões investidos pela prefeitura para a construção de creches, escolas e posto de saúde.
Uma comitiva de 30 pessoas da Presidência da República está desde ontem na cidade. São profissionais da equipe de assessores de comunicação, seguranças, médicos e do cerimonial da Presidência.

Ao chegar ao local, Dilma irá vistoriar uma residência que já está decorada e pronta para receber a família contemplada. Ela estará acompanhada do ministro das Cidades, Márcio Montenegro, e da ministra da Comunicação Social, Helena Chagas.

A presidente dormiu em São Paulo e embarca para São José do Rio Preto pela manhã, com previsão de retorno à Brasília às 13 horas. Ela deve almoçar no voo de volta à capital.
As Polícias Militar e Federal estão mobilizadas para fazer a escolta e garantir a segurança da presidente durante toda a visita. O número de policiais e seguranças particulares da Presidência da República não foi revelado.

fonte:bol

Construção civil supera marca de 3 milhões de trabalhadores

Foram contratados mais 37.497 trabalhadores em junho, diz SindusCon-SP.
No primeiro semestre, foram 196.554 novas contratações.

Do G1, em São Paulo

Pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a FGV, mostra que foram contratados no país mais 37.497 trabalhadores em junho, fazendo com que a construção civil brasileira superasse a marca de 3 milhões de empregados com carteira assinada. Segundo o levantamento, o nível de emprego no setor em junho cresceu 1,25% em comparação com maio.
No primeiro semestre, foram 196.554 novas contratações. Em 12 meses, são 247.079 a mais (aumento de 8,89%).

Com as novas contratações, a construção brasileira empregou até o final de junho 3.026.011 trabalhadores com carteira assinada. Desses, cerca de 1.556.361 estavam no Sudeste; 634.247 no Nordeste; 421.833 no Sul; 237.357 no Centro-Oeste e 176.213 no Norte.

"O indicador demonstra que o setor continua crescendo e sem dúvida será um dos responsáveis pelo crescimento do PIB brasileiro neste ano, mesmo que este sofra com a crise financeira internacional", dissea o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe.

O presidente do sindicato ainda informa que o emprego na construção continuou aumentando apesar da diminuição no ritmo das vendas de imóveis: "Não há contradição. Estamos empregando mais trabalhadores para realizar obras já contratadas anteriormente. Além disso, as contratações não são apenas para as obras do setor imobiliário, mas também para outros segmentos como infraestrutura, construção industrial e habitação popular".

No estado de São Paulo, a construção contratou mais 4,8 mil trabalhadores em junho (aumento de 0,62%). No semestre, foram contratados mais 45 mil (aumento de 6,02%) e em 12 meses mais 49 mil (aumento de 6,61%).

Ao final do primeiro semestre, as empresas paulistas já somavam 792.948 empregados com carteira assinada. Entretanto, regiões como Santo André, São José dos Campos e Presidente Prudente apresentaram uma queda no nível de emprego.

fonte:g1.globo.com

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Comprador da classe C merece atenção – por João Crestana

 
O cenário econômico global, aos poucos, vem mudando no século 21. Nações europeias, Japão e Estados Unidos sofreram fortes reveses na década passada, que teve na crise de 2008 seu momento mais dramático.

Por outro lado, Brasil, Índia, China e Rússia ganham destaque pelo volume expressivo de consumidores internos e pela extensão territorial.

Formado, predominantemente, por jovens em ascendência profissional e social, nosso País possui demanda para as próximas décadas. A mobilidade social, que propiciou um crescimento de 62% da classe C – um salto de 62,7 milhões de pessoas, em 2005, para 101,6 milhões, em 2010 –, mudou os hábitos de consumo.

E atender as expectativas desse novo público é mais do que aumentar a escala de produção. Deve-se entender esse novo comprador. Com base em alguns estudos divulgados até o momento, os consumidores da classe C são mais solidários, conforme pesquisa do Instituto Datapopular. Outras características interessantes: a presença feminina como chefe de família é maior nesse segmento e 60% das pessoas passam dicas de compra aos seus conhecidos, contra 20% da classe A.

Se a empresa não conhecer essas peculiaridades, a divulgação boca a boca de seus serviços ou produtos deixa de ser oportunidade para se transformar em risco, potencializado diante do poder das redes sociais, como blogs, Twitter e Facebook, acessíveis por 18 milhões de pessoas da classe C que usam a internet.

O cuidado e a atenção com esses consumidores serão fundamentais para a manutenção do ciclo produtivo imobiliário. Mais do que um imóvel, jovens de 25 a 39 anos buscam conforto – mesmo em espaços pequenos, com 45 metros quadrados ou menos –, qualidade e segurança.

Para atender a 23 milhões de candidatos a compradores de imóveis em 2022, de acordo com estimativas da Fundação Getúlio Vargas, temos de nos preparar. Não somente para lançar e vender bons produtos, mas também para administrar esses novos espaços e mantê-los em excelentes condições de uso, por muitos anos.


* João Crestana é presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e da Comissão Nacional da Indústria Imobiliária da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção

Oferta de imóveis cresce 15,7% em Porto Alegre


Censo indica aposta cada vez maior das construtoras em condomínios

FREDY VIEIRA/JC
Preço de terrenos reduz chance dentro do Minha Casa, diz Garcia
Preço de terrenos reduz chance dentro do Minha Casa, diz Garcia

A oferta de imóveis novos à venda em Porto Alegre aumentou 15,7% neste ano sobre 2010, segundo balanço divulgado ontem pelo Sinduscon-RS. O número demonstra uma aposta cada vez maior do setor imobiliário em condomínios, já que, no mesmo período, o número de empreendimentos na Capital avançou 3,51%.

Os dados fazem parte do 14º Censo do Mercado Imobiliário de Porto Alegre, detalhado ontem pelo presidente do Sinduscon-RS, Paulo Vanzetto Garcia. A pesquisa indicou que a média de imóveis por empreendimento passou de 16,61 para 18,57 em apenas um ano.

Em 2011, foram identificados 354 empreendimentos em 193 empresas, uma média de 1,83 empreendimento por empresa. Ao todo, o Sinduscon-RS apontou a existência de 6.573 unidades novas em oferta, uma área total de 710,21 mil metros quadrados.

“O censo é como uma fotografia do momento, mostra o que é ofertado no mercado, não a totalidade do que foi produzido. Aqueles empreendimentos que foram lançados depois do censo 2010 e completamente vendidos antes da tomada de dados do censo 2011 não aparecem”, observou Garcia, que também ponderou sobre a falta de representatividade do principal programa habitacional nos números da Capital.

Ele explicou que o alto preço dos terrenos em Porto Alegre reduz abruptamente a construção de imóveis vinculados ao programa Minha Casa, Minha Vida. Salientou, ainda, que uma situação semelhante ocorre em grandes cidades do interior, como Caxias do Sul e Rio Grande, onde o fator excludente é o alto custo da mão de obra.

Na avaliação do sindicato, a segunda edição do programa poderá ter adesão ainda menor no Estado, já que a mudança de regras determina a construção de casas maiores, com mais itens de acabamento, por um preço aquém do estimado pelas empresas, o que aumenta o risco da incorporação. “Ainda assim, observamos que, com exceção de Porto Alegre, o Minha Casa, Minha Vida é o carro-chefe da construção civil no Estado”, afirmou.

A comparação do censo atual com o realizado em 2007 mostra que, embora a Capital tenha apresentado uma queda no número de empreendimentos de 22,88% e diminuído o número de empresas em 18,91%, a oferta de imóveis cresceu 19,88% e a média de imóveis por empreendimento, 55,44%. O ano de 2007 é considerado pelo Sinduscon-RS como “o ano da virada”, já que até então predominava o autofinanciamento das construtoras (caso de aproximadamente 60% das obras em 2007) e, a partir daquele ano, o sistema financeiro voltou a aplicar recursos na construção e no financiamento (o que se verifica em quase 70% dos casos em 2011).

A mudança na forma de financiamento manteve a característica de pulverização do mercado porto-alegrense. Enquanto em 2007 78,6% das construtoras em atividade tinham um ou dois empreendimentos, agora a soma das pequenas incorporadoras responde por 83,2% do mercado. Ainda assim, as 16 maiores empresas (que representam 8,29%), com seus múltiplos lançamentos, foram responsáveis por 56,53% das unidades ofertadas.(JornalsoComercio-RS)
 
 
fonte:http://gestor-imobiliario.blogspot.com
 
 
 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

OAS divulga Oportunidades de Estágio

Com o intuito de atrair estudantes acadêmicos de destaque, empresa de engenharia seleciona jovens promissores nas áreas da engenharia e administrativa-financeira
A OAS, uma das maiores e mais importantes empresas brasileiras de engenharia, anuncia no dia 31 de maio, o início das inscrições do OAS ESTÁGIO. A finalidade da empresa é desenvolver estudantes com potencial para se transformarem em profissionais de sucesso no futuro.

O processo seletivo está aberto a estudantes dos cursos de Engenharia Civil, Mecânica e Elétrica, Administração de Empresas, Ciências Econômicas e Contábeis com previsão de conclusão entre julho de 2012 e julho de 2013. A bolsa-auxílio varia de acordo com a carga horária e local de atuação e todas as vagas oferecem benefícios.

Um dos diferenciais do OAS ESTÁGIO para os estudantes do último ano de engenharia é o Estágio Avançado, no qual o estagiário permanece um mês, durante as férias escolares, em uma grande obra da empresa.

Com até dois anos de duração, o OAS ESTÁGIO oferece vagas em obras nas áreas de engenharia civil, elétrica e mecânica e administrativa-financeira. As vagas são para atuação nas cidades de Natal, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, onde serão realizados os processos seletivos.
Para saber mais, acesse o site www.oas.com.

* Veja mais vagas de emprego e estágio no portal Vitrine Publicitária

Damha Urbanizadora diversifica produtos e mira novos mercados


Empresa quer passar a marca de 20 mil unidades vendidas e lança residencial com casas prontas

A Damha Urbanizadora quer fechar 2011 com faturamento na casa dos R$ 350 milhões apostando em novos produtos e buscando novos mercados. Entre as novidades da empresa estão os loteamentos residenciais e condomínios com casas prontas, além do carro-chefe da urbanizadora que são os lotes em condomínios de alto-padrão. A Damha já comercializou mais de 19 mil lotes e quer fechar o ano ultrapassando a marca de 20 mil.

Um dos novos produtos e sucesso de vendas da Damha Urbanizadora é o Villas Damha, de Campo Grande (MS). Considerado um dos poucos empreendimentos no mercado imobiliário brasileiro que oferece aos clientes a possibilidade de escolher o modelo de seu imóvel, o Villas traz opções de casas térreas com área construída de aproximadamente 143 m² e casas assobradadas com aproximadamente 155 m² de área. O projeto foi concebido de forma a não ter casas iguais, uma ao lado da outra. O cliente vai poder optar entre oito opções de fachadas e 24 combinações de cores, além da possibilidade de personalização da planta interna. O empreendimento oferece ainda dois padrões de acabamento e a possibilidade de adaptação do projeto para portadores de necessidades especiais.
Desde 1979, ano do lançamento do primeiro loteamento fechado na cidade paulista de Presidente Prudente, a Damha já colocou no mercado 36 empreendimentos em nove cidades no Sudeste e Centro-Oeste brasileiros. A empresa está se preparando para novos empreendimentos em Araçatuba (SP), São Carlos (SP), Limeira (SP), Brasília (DF), Recife (PE), Sorocaba (SP), Uberlândia (MG), Porto Alegre (RS) e Vitória (ES), entre outras cidades.

Os empreendimentos Damha têm diferenciais como o sistema de segurança completo e praça central de grandes dimensões que concentram o complexo esportivo e de lazer. Os loteamentos têm ainda ruas de contorno com cinturão verde junto aos muros e gradis de fechamento – os lotes não se encostam aos limites do muro; são elaborados com projetos paisagísticos especiais e portaria social e de serviço. A empresa realiza ainda obras de infraestrutura com total controle de qualidade e se preocupa em manter um excelente relacionamento com os clientes, mantendo assistência pós venda.

Pioneirismo

Um projeto diferenciado da Damha Urbanizadora está localizado na cidade de São Carlos, interior de São Paulo. São quatro condomínios residenciais de alto padrão inseridos no Parque Eco Esportivo Damha – uma reserva de 12 milhões de metros quadrados, com Centro Hípico, represas, trilhas ecológicas, Centro de Eventos, fauna e flora, além do Damha Golf Club, um campo de golfe oficial e considerado pela revista americana Golf Digest, o 3º melhor campo de golfe do Brasil.
Integrado ao Parque Eco Esportivo, a Damha Urbanizadora desenvolveu o Parque Eco Tecnológico Damha: o primeiro Parque Tecnológico de 3ª. geração do país. Um projeto no qual o espaço de lazer, esportes e moradia se integram a um complexo empresarial e de negócios, com foco em novas tecnologias e inovação, proporcionando maior qualidade de vida.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Valores dos imóveis no Grande Recife estão perto do limite, dizem especialistas


Quanto você está disposto a pagar por um apartamento novo com menos de 91m²? Se for no Recife, em um bairro concorrido, você precisará desembolsar até R$ 400 mil. Os últimos lançamentos, por exemplo, oferecem unidades de 90,85 m² na Madalena por R$ 360 mil; de 52,70 m² em Boa Viagem por R$ 258 mil; e de 81,20 m² em Casa Amarela por R$ 285 mil. Esses valores eram no mínimo 40% mais baixos há três anos, antes do aquecimento do mercado imobiliário.

Embora os preços não estejam nada convidativos, adquirir um imóvel novo no Grande Recife está cada vez mais difícil. Dependendo da localização e das características do empreendimento, as unidades de um lançamento se esgotam em menos de um mês. Se o apartamento possuir de 50 a 70 metros quadrados, uma ou duas vagas na garagem e estiver localizado em um bairro concorrido, as unidades são reservadas nos primeiros dias de venda.  Apartamentos com essas características são procurados por mais de 70% do mercado consumidor.

Além da estabilidade econômica do país, da disponibilidade de crédito e financiamentos oferecidos pelos bancos e do desenvolvimento do Estado incentivado por Suape, a oferta de novos apartamentos na Região Metropolitana é a menor dos últimos dez anos. Já a demanda continua a mesma, contribuindo com o aumento do preço dos imóveis. De acordo com os Indicadores de Velocidade de Vendas (IVV), a média de apartamentos novos ofertados no Estado neste ano (até maio) é de 3 mil unidades, enquanto em 2010 a média foi de 5,3 mil imóveis por mês.

A redução na oferta foi provocada pelo crescimento das vendas nos anos de 2009 e 2010 (confira no gráfico), período em que o Governo Federal incentivou a aquisição da casa própria, lançando o programa Minha Casa Minha Vida. Antes do "boom" nas vendas, o preço médio do metro quadrado no Grande Recife era de R$ 2.200. Hoje, o valor gira em torno de R$ 3.200, sem incluir os bairros mais concorridos como Boa Viagem, Casa Forte e Espinheiro, onde o valor do metro quadrado pode atingir até R$ 5.500.

Ilustração: Erika Simona/Do NE10


Para o presidente do conselho da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-PE), Marcello Gomes, a tendência é de que o mercado se estabilize. "Estamos em um momento de transição. A oferta está baixa e a procura é grande. Não existe bolha. Vamos chegar a um preço de equilíbrio. Sabemos também que a demanda tem um limite de renda e capacidade de compra. Estamos próximo desse limite", afirmou.

Segundo Marcello Gomes, antes de 2008 não existia financiamento para produção e nem para compra do imóveis. O mercado era restrito às pessoas que podiam pagar o apartamento durante a construção. "Como o mercado de Pernambuco é bastante concorrido, com várias empresas boas e competitivas, o preço do metro quadrado no Recife acabou caindo em relação ao dos outros estados. Os imóveis eram vendidos em até 40 prestações. Hoje é possível pagar em até 360 parcelas. Com essa facilidade, as construtoras puderam recuperar essa defasagem, que atingiu cerca de 40%. E vale ressaltar que, mesmo com o reajuste dos últimos dois anos, ainda temos preços mais baixos do que em Fortaleza, Salvador, Natal e de outras capitais do Nordeste", disse.

O representante da Ademi-PE argumentou ainda que os custos da construção civil aumentaram. "O lucro das construtoras é bem menor que especulam. O gasto com aquisição de terreno passou de 15% para 25% do valor total da obra, sem falar no aumento do preço dos materias, como o cimento. Por conta do grande número de obras em Suape e para a Copa de 2014, a mão de obra também está mais cara".

Foto: Mariana Dantas/NE10

Para Marcello Gomes não existe bolha, e sim uma readequação dos preços 

A especialista em mercado imobiliário e professora de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Suely Leal também acredita que a estabilidade econômica e a melhoria da renda do pernambucano são fatores que contribuem para reduzir o temor de uma crise no setor. No entanto ela destaca que o mercado deve estar atento a outros cenários menos otimistas. "Não há dúvida que estamos vivenciando um ótimo momento econômico em Pernambuco. Mas precisamos ficar em alerta. Os Estados Unidos enfrentam uma crise que já está refletindo em vários países. O Brasil está se protegendo e reduzindo gastos. Se o Governo decidir reduzir o crédito, o mercado imobiliário será diretamente afetado", disse. Ela lembrou também que muitos europeus estão adquirindo imóveis no Litoral Sul do Estado para passar as férias. "Se a crise atingir a Europa, Pernambuco perde esse mercado".

Outra questão apontada pela professora está relacionada com o perfil dos compradores dos imóveis. "Muitos clientes das construtoras são investidores, que compram as unidades com o objetivo de repassá-las por um preço maior. Isso pode acarretar em especulação imobiliária. Além disso, por mais que a renda da população tenha melhorado, o percentual não acompanhou o aumento dos preços dos imóveis", afirmou, ressaltando que a classe média sente dificuldade para adquirir a casa própria. "Basta observar os prédios à noite para perceber que a maioria das luzes está apagada. Ou seja, não tem ninguém morando porque pertence a um investidor".

A engenheira civil Niara Farias, de 31 anos, desistiu de "trocar" de apartamento. Ela e o marido são proprietários de um imóvel de 48m² na Cidade Universitária. O casal planeja ter filhos no próximo ano e, por isso,  planejava comprar um imóvel maior. Mas, depois de pesquisar bastante, a ideia foi deixada de lado. "Tomei um susto quando comecei a pesquisar. Os valores estão muito acima do que imaginamos. Sabemos que os preços não vão cair. A única solução será juntar mais dinheiro e aguardar um pouco", disse.

O médico recém-formado Fernando Cerqueira Noberto, de 25 anos, pretende comprar um imóvel para investir. "Os preços sobem numa proporção absurda, mas sei que esse processo não tem volta. Como ainda estou solteiro, poderei destinar meu dinheiro para aquisição de um imóvel, que considero a melhor opção de investimento".(NE10)

Brasil Brokers anuncia a compra de tres imobiliarias

A Brasil Brokers, maior grupo de vendas de imóveis da América Latina, fechou ontem a compra de 60% do capital da imobiliária M. Garzon Eugenio, com sede em Brasília e também atuante nas cidades de Campo Grande, Cuiabá e Goiania. O negócio foi estimado em R$ 35,7 milhões. Inicialmente, a companhia vai pagar R$ 12,5 milhões. O restante será dividido em três parcelas anuais calculadas a partir dos resultados futuros da empresa.

Júlio Pinã, diretor de Negócios da Brasil Brokers, explica que a aquisição faz parte da estratégia de crescimento da companhia. "Atuamos no Distrito Federal e em 15 estados. Brasília está entre os três principais mercados do país e queremos assumir a liderança na capital já no primeiro ano de operação da nova parceria", destacou. Estimativas da Área de Inteligência Competitiva da empresa mostram que o mercado do DF movimentou R$ 11,7 bilhões em 2010.

A compra do controle da Mgarzon foi a terceira operação de aquisição da Brasil Brokers em menos de um mês. Em 26 de julho, a empresa anunciou a compra de 55% da imobiliária Home Hunters, que atua em Campinas (SP), por R$ 8,8 milhões. Na segunda-feira, adquiriu 75% da empresa de consultoria e intermediação Vera Bernardes Assessoria Imobiliária, de Porto Alegre (RS), por R$ 11,5 milhões.

O diretor vice-presidente da MGarzon Eugenio, Arnaldo Frattini, disse que o negócio atende também ao projeto de consolidação e expansão da imobiliária brasiliense no Centro-Oeste, onde possui seis lojas próprias. Até julho deste ano, a empresa comercializou cerca de R$ 372 milhões em lançamentos. "Precisamos entender o que está ocorrendo nos mercados no mundo. Neste momento de crise, é muito saudável para qualquer empresa participar de um grupo que dá respaldo para atravessar a tormenta", explicou. Piña não acredita que as turbulências internacionais prejudiquem o setor. "A crise pode até diminuir o ritmo de crescimento da economia, mas o efeito prático não será tão significativo", ressaltou.(CorreioBraziliense)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Antes de comprar um imóvel, é bom analisar as finanças

Especialista aconselha a quem pretende adquirir a casa própria fazer um diagnóstico de sua saúde financeira e ter, como fundo de reserva, até 12 vezes o valor da prestação



"Um passo mal dado pode representar um grande endividamento" - Reinaldo Domingos, terapeuta financeiro e educador


Quem tem a intenção de comprar um imóvel pode se programar para fazê-lo, embora os preços estejam altos. Tudo vai depender de planejamento financeiro para alcançar essa conquista sem abrir mão de outras. Mas é preciso cuidado para que o sonho não acabe virando um pesadelo. Pelo menos é o que aconselha o presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira, o educador e terapeuta financeiro Reinaldo Domingos. “Um passo mal dado pode representar um grande endividamento, que comprometerá o futuro financeiro de toda a família”, alerta o educador, também autor dos livros Livre-se das dívidas, Terapia financeira e O menino do dinheiro.

Segundo ele, a hora certa para comprar um imóvel só chega quando a pessoa tem total controle de suas finanças pessoais, podendo direcionar uma parte de sua receita para esse fim. “É preciso controlar os gastos e tomar as rédeas de sua vida financeira”, defende. O primeiro passo é estabelecer qual o valor do sonho que deseja realizar. Só com esse valor em mãos é que realmente se pode iniciar o controle das finanças, determinando o objetivo a ser atingido. A velha mania de guardar as sobras para os sonhos é o maior limitador.

Na avaliação de Reinaldo, o momento não é ideal para comprar. Mas sempre é hora de começar a poupar. “Acredito que há uma bolha da casa própria. Os valores cobrados pelo metro quadrado estão subindo sem parâmetro. Na realidade, principalmente para quem tem um segundo imóvel, o momento é bom para vendê-lo. Se fosse eu, aplicaria esse valor em títulos do tesouro nacional (veja mais em www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto) e esperaria. Quando a retração dos preços vier, compraria outro imóvel. Provavelmente, melhor e mais novo”, pondera. “Há títulos a partir de R$ 200.”

Para Reinaldo, o Brasil está vivendo um momento de farra do crédito. “O marketing fica martelando na cabeça das pessoas para comprar, comprar, comprar. E o crédito fácil diz que pode comprar até sem ter o dinheiro, bastando pegar emprestado. Agora, estamos passando por um grande momento de compras. Daqui a pouco, boa parte começa a se enrolar. Sem ter como arcar com os compromissos, os imóveis vão ser retomados e levados a leilão”, prevê.

Quem não quiser ter esse desgosto precisa, antes mesmo de comprar, fazer um diagnóstico de sua saúde financeira. Discriminar os gastos e detectar onde é possível economizar. A alternativa é anotar cada gasto durante um mês. São vários os exemplos para fazer economia: as famílias que têm dois carros podem deixar um parado na garagem. Caso essa família venda um carro, economizará, se o carro for popular, aproximadamente R$ 500 por mês. E, ainda, evitará desperdícios de energia, água e abusos com telefones.

GASTOS
Além do valor do imóvel, é preciso ter em mente que haverá gastos com escritura, instalações e móveis, entre outros. “Recomendo que a pessoa tenha uma reserva de 12 vezes o valor da prestação. Assim, em qualquer dificuldade, terá tempo para se reestruturar”, ensina.

É importante registrar que nem sempre a melhor opção é trocar o aluguel pela prestação da casa própria. “Muitas vezes é preferível conhecer quanto custaria um financiamento e continuar pagando aluguel, poupando a diferença. Dessa forma, entre nove e 10 anos, a pessoa poderá ter o dinheiro para comprar a casa própria.”


É importante economizar antes de adquirir o imóvel


Essa é uma das formas de fugir do endividamento sem controle, dos juros e das longas prestações, que acabam alterando o valor final do bem

"A pessoa paga cinco anos de prestações e, quando faz uma consulta, ainda deve 90% do valor original. Não recomendo financiamentos superiores a 10 ou 15 anos" - Leopoldo Grajeda, professor de finanças do Ibmec

Preocupado com a falta de educação financeira do brasileiro, o que leva a cenários de consumo desenfreado e risco para as finanças das famílias e para a economia, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva instituiu a Estratégia Nacional de Educação Financeira, em dezembro. O objetivo foi criar mecanismos para difundir a educação financeira entre os brasileiros, incluída aí a compra da casa própria.

Reinaldo Domingos, educador financeiro e presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira, diz que uma de suas preocupações é o prazo de financiamento. “Com o aumento para 30 anos, gerou-se uma inflação no mercado imobiliário. Os imóveis puderam ser vendidos mais caros, sem afetar o preço da prestação. Em muitos casos, o valor da mensalidade é a única preocupação do brasileiro, relevando o preço final. É uma das características do que chamo de analfabetismo financeiro funcional”, lamenta.

O professor de finanças do Ibmec Leopoldo Grajeda concorda. “Financiar por 30 anos é muito tempo. Nas primeiras prestações, até 90% do valor vai ser para pagar juros. Só uma pequena parte será abatida na dívida. A pessoa paga cinco anos de prestações e, quando faz uma consulta, ainda deve 90% do valor original. Não recomendo financiamentos superiores a 10 ou 15 anos”, revela.

Reinaldo lembra que os juros de financiamento no Brasil ainda são muito altos. Para ter uma ideia, o montante pago em 30 anos de financiamento poderá chegar a três vezes o valor da casa comprada. Poupando para comprar à vista, além de não pagar juros, a pessoa ganhará rendimentos com o dinheiro aplicado e terá condições de pedir descontos quando efetivar a compra.

A prestação ideal deve comprometer no máximo 10% do orçamento familiar. Mas é uma realidade para poucos. No entanto, nunca se deve destinar mais do que 30%. Leopoldo reforça a necessidade de ter uma reserva estratégica para o caso de imprevistos. “Quando colocam as despesas no papel, todos percebem supérfluos e conseguem economizar”, orienta.

Na avaliação do professor, há uma bolha imobiliária no Brasil que deve perdurar até a Copa do Mundo. “O preço do metro quadrado está distorcido. É preciso cuidado ao comprar para não perder o imóvel. A Caixa Econômica Federal já tem mais de 600 mil imóveis retomados”, alerta.

A população brasileira ainda não tem o hábito e a cultura de projetar em seu orçamento essas prestações. É aconselhável que se faça uma simulação em algumas instituições financeiras de crédito habitacional e, conhecendo o valor da prestação, simular o impacto desse valor dentro do orçamento financeiro da família.

ADEQUAÇÃO
Antes de assinar o contrato, deve-se sempre submetê-lo à análise de um advogado. “Um contrato de compra de imóvel tem cerca de 70 páginas. Feito pelo banco, tem todas as cláusulas a favor da instituição. O consumidor precisa ler para adequar e equilibrar o contrato”, pondera Leopoldo. A Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) presta o serviço gratuitamente.

Quem já está devendo deve recomeçar o processo de planejamento. Anotar todas as despesas e ver onde pode cortar gastos. Com o cálculo e ciente de quanto consegue de sobras no orçamento, procurar o banco para renegociar a dívida

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Rio: Mercado põe o pé no freio da valorização










Bangu foi o único bairro a se desvalorizar nos sete primeiros meses de 2011Foto: Marcos Tristão/ 06.04.2005


Para quem ainda não tinha realizado o sonho da casa própria, 2010 foi um ano quase aterrorizante no Rio. Apesar das facilidades de crédito e do grande número de lançamentos, a valorização que se viu durante o ano bateu às portas do inimaginável. Passada a euforia do mercado, a subida dos preços começa a desacelerar. De acordo com uma pesquisa feita pelo Sindicato da Habitação do Rio (Secovi Rio) entre janeiro e julho deste ano, sete dos 18 bairros analisados apresentaram crescimentos mais modestos e um (Bangu) desvalorizou 5,3%, na comparação com o mesmo período de 2010 (veja o quadro abaixo).
Para o diretor da Estrutura Consultoria, Bruno Teodoro, a brecada nos preços já era esperada por dois motivos: o aumento da concorrência entre as construtoras e o limite de valor dos imóveis. Mas, segundo ele, a tendência ainda é de valorização na maioria das áreas.
Na opinião do diretor de locação da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi) e do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio (Creci-RJ), Carlos Samuel de Oliveira Freitas, o freio no mercado deve durar mais dois anos, devido ao alto número de lançamentos entre 2009 e 2010:
— Os preços são regulados pela lei de oferta e procura. Como há mais unidades disponíveis no mercado, a tendência é estabilizar a valorização até que elas sejam compradas.


(ExtraOnLine)



Melhores regiões para comprar



Os números do mercado são fáceis de ler, mas, para quem busca um teto, nem sempre é tão simples entender o que eles querem dizer. Para ajudar a decifrar o que a matemática imobiliária revela e apontar um horizonte de oportunidades, o EXTRA ouviu especialistas do setor. Ainda que discordem em alguns pontos, todos são contundentes em afirmar: as melhores regiões para comprar imóveis, atualmente, são as zonas Norte e Oeste.
Puxando a curva da desaceleração dos preços, a Zona Norte teve uma queda no crescimento de 6,8 pontos percentuais entre os sete primeiros meses de 2010 e 2011.
— Nos bairros em que a expectativa de receber uma UPP não se concretizou, os valores pararam de disparar. Foi o caso da região do Méier — diz Marlei Feliciano Jr, diretor de Operações da Ética Imobiliária.
Então, se a ideia é comprar um bem que se valorize com o tempo, a dica é fugir dos bairros que se valorizaram mais no ano passado e, agora, apresentam menor crescimento, como Méier e Tijuca, e mirar em seus vizinhos.
Preços mais estáveis
A Zona Oeste continua entre as apostas de investimento. Bangu que o diga. Ele foi o único bairro a sofrer desvalorização nos sete primeiros meses do ano, mas, segundo especialistas, os lançamentos previstos até o fim do ano devem valorizar novamente a região.
Apesar de não constar da pesquisa do Secovi Rio, Campo Grande, bairro campeão de lançamentos em 2010, não deve ser descartado, pois a hora para comprar é boa.
— Até que os novos imóveis sejam vendidos, os preços na região devem ficar estáveis — afirma o presidente da Patrimóvel, Rubem Vasconcelos.

(ExtraOnLine)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Reajuste do aluguel dá trégua em BH

Depois de registrar dois anos de reajustes de preços muito acima da inflação acumulada no primeiro semestre, os aluguéis finalmente fecharam os seis primeiros meses deste ano em sintonia com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A alta acumulada no mercado de locação de imóveis residenciais entre janeiro e junho foi de 5,08%, enquanto a inflação da capital mineira, medida pela Fundação Ipead/UFMG, foi de 5,05%. O cenário é bem diferente do primeiro semestre de 2010, quando a alta foi de 7,21% ante um IPCA de 3,50%. Em 2009, a distorção foi ainda maior, com reajuste da locação em 7,76% contra índice inflacionário de 2,75%.

“Diante do aumento da oferta de imóveis, o mercado têm melhorado do ponto de vista do locatário”, observa Ariano Cavalcanti, presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi). O número de imóveis disponíveis para locação residencial aumentou em 9,58% no mesmo período. “O comportamento dos preços dos aluguéis vai seguir em linha com a inflação também no segundo semestre. Vai subir, mas com menor força”, prevê Cavalcanti.

Alimentos
Apesar da expectativa, em julho, os preços dos aluguéis subiram 0,50%, contra inflação geral de 0,1%, segundo a Fundação Ipead/UFMG. Além da locação de imóveis, alimentos de elaboração primária, como açúcar, leite e feijão, contribuíram positivamente para alta do índice . “A questão do açúcar, ainda está ligada à forte demanda do mercado internacional”, avalia o coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Fundação Ipead/UFMG, Wanderley Ramalho. Assim como a carne, o comportamento dos preços do leite está atrelado ao período de seca e consequentemente da entressafra do produto.

A boa notícia para os consumidores ficou por conta da cesta básica, que registrou queda de 0,77% entre junho e julho, sendo cotada a R$ 247,71. Apesar do resultado, o valor é 15,5% superior ao custo dos itens em junho de 2010.(Economia-UAI).
 
fonte:gestor imobiliario

Mercado de Luxo quer brasileiros em Palm Beach






O empreendimento Ritz Carlton Residences, em Singer Island, pretende atrair brasileiros para comprar os 40% dos apartamentos restantes.


Há tempos que a presença brasileira em Miami já não é novidade e que o Real está ajudando o mercado imobiliário local a se recuperar. No último ano, mais da metade dos apartamentos vendidos por mais de $500 mil dólares foi para brasileiros. Com essa forte presença de brasileiros no mercado do sul da Flórida, a companhia imobiliária Fortune International abriu um escritório satélite em São Paulo, em outubro do ano passado. De acordo com a Fortune International, mais de 70 compradores do condomínio Icon Brickell, no centro de Miami, são brasileiros.

Com esses números, fica perceptível que os brasileiros conquistaram Miami, e quem viaja mais de 4 mil milhas pode chegar a pensar que não foi tão longe assim ao frequentar restaurantes e shoppings onde só se fala português. “O brasileiro já conquistou Miami”, diz Haddad, uma das proprietárias da empresa Halmoral Group, “e agora está buscando mais exclusividade”, completa.

A novidade é que existe outro mercado não muito longe de Miami, que pode oferecer uma experiência mais “americana” e exclusiva aos brasileiros que busquem novos investimentos.

Esse mercado é a região de Palm Beach. À mais ou menos uma hora de Miami, a região oferece uma atmosfera diferente de todo o movimento urbano de Miami, além de preços mais atraentes ainda no setor imobiliário.

Depois de anos de jejum, o mercado de luxo do sul da Flórida está, aos poucos, vendo compradores voltarem a fazer investimentos, e as imobiliárias estão fazendo marketing em cima deles.

Cássio Faccin, diretor executivo da Faccin Investments, tem investido bastante nesse mercado, anunciando em revistas como a “GoWhere Luxo”, no Brasil.

Faccin classifica os compradores de imóveis no sul da Flórida em três perfis. O primeiro perfil é dos brasileiros que estão investindo na segunda ou terceira residência. Desses, 70% investem em Sunny Isles e 30% em Brickel. No segundo perfil, enquadram-se os investidores, que compram vários imóveis de baixo custo (no valor de cerca de $60 mil) para a rentabilidade, conseguindo um retorno de cerca de 2% ao mês com o aluguel.

Esse perfil costuma comprar mais em Broward e West Palm Beach. O terceiro perfil é do imigrante brasileiro que pretende se mudar definitivamente para os Estados Unidos. Nesse caso, eles preferem comprar residências próximas a áreas seguras, bons condomínios e, o principal, perto de boas escolas. Esse perfil costuma comprar nas áreas de Key Biscayne, Weston/Davie e Boca Raton/West Palm Beach.

Investimentos de alto padrão

Com foco nos investidores de alto luxo, uma propriedade que tem tido sucesso em Palm Beach, principalmente no último ano, é o condomínio de luxo Ritz-Carlton Residences em Singer Island (2700 N. Ocean). A Lionheart Capital e a Elliot Management compraram a propriedade de Daniel Catalfumo há um ano, atingido pela crise do mercado. O empreendimento tem 242 unidades, que custam entre $700 mil e $ 10 milhões, das quais 60% delas ainda não haviam sido vendidas. Um ano depois, outros 20% dos apartamentos já foram vendidos, e a intenção é direcionar o marketing das vendas dos 40% restantes tanto ao mercado interno que volta a se movimentar quanto ao mercado latino americano de luxo, que está vivendo um “boom” econômico.

E quem está por trás da Lionheart Capital é o brasileiro Ricardo Dunin, que reside em Miami desde 1990, onde fundou e preside a incorporadora Flagler Group, que na época começou a trabalhar com o conceito de apart hotel no mercado da Flórida, a exemplo do Hotel Mutiny e o Sonesta Bayfront Hotel, ambos em Coconut Grove.

Haddad, da Halmoral Group, atuante na área de consultoria imobiliária na Flórida, também está apostando, assim como Faccin, em atrair brasileiros para o mercado imobiliário de luxo em Palm Beach. A Halmoral Group se uniu em parceria com Denin e a Tools & Toys Real Estate, e montará um estande de vendas dentro do show room da Tools & Toys, uma luxuosa loja de iates, helicópteros, e outros “toys”, que fica dentro do Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Além do Ritz Carlton Residences em Palm Beach, a Tools &Toys selecionou o St. Regis Bal Harbour, e o Trump Towers, em Sunny Island.

fonte:gazetanews.com

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

BH é a cidade-sede com maior número de oportunidades de negócios para a Copa

Setor de construção civil lidera as chances de negócios para o evento esportivo, mas esbarra na falta de capacitação dos profissionais
Obra do Mineirão é um dos muitos investimentos que são feitos para deixar a capital mineira pronta para receber a competição em 2014 (Renato Weil/EM/D.A Press)
Obra do Mineirão é um dos muitos investimentos que são feitos para deixar a capital mineira pronta para receber a competição em 2014
Belo Horizonte é a capital do país com o maior número de oportunidades de negócios para as pequenas e médias empresas na Copa do Mundo, informou uma pesquisa encomendada pelo Sebrae à Fundação Getúlio Vargas (FGV) e divulgada nesta terça-feira. Entre as 12 cidades-sede escolhidas para o evento esportivo, a capital mineira apresentou quase 700 oportunidades a serem exploradas em nove setores da economia antes, durante e depois da Copa de 2014.

Segundo estudos do órgão, a país pode receber investimentos de R$ 33 bilhões relacionados à Copa, gerando aproximadamente R$ 150 bilhões adicionais na economia brasileira entre 2010 e 2014. O estudo realizado pela Ernst Young e FGV sinaliza uma participação de 20% das micro e pequenas empresas no montante de receitas previstas. 


De acordo com a FGV, o principal setor beneficiado em Belo Horizonte é o da construção civil. Já com os negócios em ascensão desde o começo do ano, a pesquisa mapeou mais de 100 oportunidades para o setor durante a Copa, que vão desde o fornecimento de matéria-prima e equipamentos até a prestação de serviços.
 

O maior problema do desenvolvimento para o setor é a falta de mão de obra qualificada. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), no mês de junho, o elevado gasto com empregados foi apontado como o terceiro maior problema das grandes construtoras e empreiteiras do país. Há um ano, esse item ocupava o quinto lugar. “O aumento do custo da mão de obra é uma questão de oferta e procura”, complementou o gerente executivo de Pesquisas da CNI, Renato da Fonseca. “As empresas têm dificuldade de encontrar trabalhadores qualificados. Então, elas gastam com a qualificação do trabalhador ou aumentam os salários para contratar. Isso impacta nos custos.”
 

Outros setoresO levantamento do Sebrae mapeou também as oportunidades de negócios para outros setores, como o de turismo, onde foram identificadas 94 oportunidades e a produção associada ao turismo, com mais de 90 chances. Em seguida está o setor de tecnologia de informação, com 89 oportunidades, o agronegócios (88), comércio varejista (84), serviços (60), setor têxtil e vestuário (60) e ainda madeira e móveis (31). 


O total de 699 chances foram extraídas de uma lista de 929 atividades nas quais as empresas podem empreender com grande chance de sucesso. Na relação de oportunidades também estão: restaurantes e outros estabelecimentos de alimentação e bebidas; comércio de reparação e manutenção de equipamentos de comunicação; produtores de eventos; consultorias em gestão empresarial; obras de acabamento; fornecimento de embalagens; serviço de coleta seletiva e tratamento de resíduos; ensino de esportes; fabricação de aguardente; fornecedores de material e mobiliário de escritório.


Densidade

O mapeamento revela ainda quais os setores da economia que tem mais micro e pequenas empresas atuando. O índice de densidade das empresas nas atividades dos setores oscila entre 0 e 1. Quanto maior o índice, maior o número de micro e pequenas empresas concentradas nas atividades.


As atividades que mais apresentaram densidade de empresas, com índice 1, foram a fabricação de aparelhos e equipamentos de ar-condicionado, portais e provedores de conteúdo para internet, design e decoração de interiores, operadores turísticos, criação artística, produção de aguardente e bebidas destiladas. Ou seja, 100% das empresas desses segmentos são micro e pequenas.


Todas as oportunidades foram apresentadas pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, na manhã desta terça-feira, em cerimônia oficial na Prefeitura de Belo Horizonte, que contou com a presença do prefeito Márcio Lacerda, e do presidente do Comitê Executivo da Copa do Mundo 2014 em BH, Tiago Lacerda. 
 (Sebrae e FGV)


Dificuldades

Além de listar as oportunidades de negócios para as micro e pequenas empresas em Belo Horizonte para a Copa do Mundo de 2014, o estudo do Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado nesta terça-feira faz um levantamento sobre as dificuldades das empresas em relação à documentação, gestão e sustentabilidade e as ações sugeridas pelo órgão.(uai-EstaMinas)