quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Locação comercial é 1/3 do mercado paulistano

Um em cada três imóveis alugados na capital de SP é comercial, aponta levantamento da administradora Lello.


Um em cada três imóveis alugados na capital paulista é comercial. É o que aponta levantamento da administradora Lello, com base nos dados consolidados do segundo trimestre deste ano. Nos meses de abril, maio e junho o número de imóveis comerciais locados pela empresa nas diferentes regiões de São Paulo representou 30% do total. O número de novos contratos de aluguel comercial subiu 16% em relação ao primeiro trimestre, e o valor médio das locações novas chegou a R$ 3,5 mil.

Salas e conjuntos comerciais representaram 41% do total de novas locações no segundo trimestre (2011), seguidas pelas casas comerciais, com 26%, e pelos salões, com 15%. As lojas representaram 10% do total de novos contratos, galpões, 6% e terrenos, 2%.

Entre os imóveis comerciais alugados no segundo semestre, 35% foram destinados à instalação de clínicas médicas, odontológicas e de estética, 22% para escritórios de representação comercial, contabilidade e advocacia, outros 22% para lojas de rua, 8% para estabelecimentos de alimentação como lanchonetes e restaurantes, e 4% para instituições de ensino.

O levantamento apontou, ainda, que as regiões de Moema e da Mooca lideraram a procura para locação de consultórios médicos e escritórios, seguidas pelas áreas da Vila Mariana e de Santana.

“O setor de imóveis comerciais está em alta e a rentabilidade do aluguel, para quem compra unidades com este perfil para fins de locação, tende a ser maior, proporcionalmente, do que no caso dos imóveis residenciais”, diz Roseli Hernandes, diretora da Lello, administradora lider



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Setor imobiliário é o mais impactado hoje na Bolsa

O setor imobiliário é o mais impactado hoje na bolsa de valores nacional, com os investidores temendo um desfecho desfavorável para a crise de crédito na Europa.


As ações da Rossi Residencial (RSID3), PDG Realty (PDGR3), Brookfield (BISA3), Gafisa (GFSA3) e Cyrela (CYRE3) se encontram entre as dez maiores desvalorizações do índice Ibovespa até o final desta tarde.

As ações da PDG Realty sofreram fortes perdas na semana passada e foram candidatas ao topo do pior desempenho do Ibovespa até o fechamento do mercado na sexta-feira.

O movimento é o inverso do visto no início deste mês, quando o COPOM (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu reduzir a taxa de juros em 50 pontos base, fazendo as ações do setor disparar.

Setor imbobiliário é o mais penalizado na Bolsa hoje

Aluguéis da cidade de São Paulo sobem 17% em um ano


Em 12 meses, os preços dos aluguéis na cidade de São Paulo tiveram alta de 17,09%, variação maior que a da inflação do mesmo período.

No mês de agosto, o preço da locação de imóveis teve leve alta de 0,4%, se comparado ao do mês de julho.

De acordo com dados do Secovi-SP (Sindicato de Habitação e São Paulo), casas e sobrados foram os tipos de imóveis locados mais rapidamente, entre 13 e 29 dias, enquanto para os apartamentos o tempo de espera foi de 19 a 39 dias.

Aluguéis

Os imóveis que tiveram alta mais intensa nos aluguéis em agosto foram os de três quartos, com acréscimo médio de 1,5%, no confronto com o mês de julho.

As residências com um dormitório mantiveram os valores de julho e as de dois quartos apresentaram leve alta de 0,2%.(Infomoney)



quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Preço dos imóveis vai parar de subir diz especialistair

Presidente do braço brasileiro da Century 21 acredita que valorização imobiliária está muito perto do fim - mas também não há perspectiva de queda de preços




Ernani Assis, da Century 21: a alta dos imóveis nos últimos 30 anos foi apenas um pouco superior à inflação

A recente valorização dos imóveis no Brasil impressiona pela rapidez. Em meia década, os preços passaram de patamares comuns a países em desenvolvimento a níveis bem próximos ou até superiores de economias ricas como os Estados Unidos – para desespero dos incrédulos que preferiram esperar mais para comprar. Apenas nos últimos 12 meses, a alta média nas sete principais capitais brasileiras foi de 30%, segundo o índice FipeZap.


Para a maior imobiliária do mundo, a Century 21, no entanto, é provável que os valores de venda comecem a se estabilizar daqui em diante. A empresa trabalha com o sistema de franquias, possui 8.800 pontos de venda em cerca de 70 países, emprega mais de 145.000 corretores e está no Brasil desde 2008. Leia a seguir os principais trechos da entrevista de Ernani Assis, presidente da Century 21 no Brasil:

EXAME.com – Para onde vão os preços dos imóveis?

Assis – Acredito que agora vão se estabilizar. Houve uma correção muito rápida dos valores, que, em minha opinião, está ligada ao período de estagnação verificado nos anos anteriores. Isoladamente, a alta assusta. Mas quem olha para o que aconteceu no mercado nos últimos 30 anos vai perceber que o preço dos imóveis subiu 1,2 vez a inflação do período. Não acho que tenha sido uma alta exagerada nem que haja uma bolha.

EXAME.com – Mas em algumas metrópoles, os preços já estão mais altos que em importantes cidades americanas...

Assis - Quem compara os preços no Brasil e nos EUA pode chegar à conclusão simplista que aqui está caro, quando sabemos que há uma forte influência do câmbio nesses números. Além disso, o mercado imobiliário americano está em um momento especialmente ruim. Eu trabalhei 10 anos nos EUA e vejo um mercado que continua muito deprimido. É até uma boa oportunidade para os brasileiros que desejam ter um imóvel lá.

EXAME.com – Se os preços no Brasil não estão exagerados, por que as vendas de imóveis novos têm despencado em cidades como São Paulo?

Assis – O que está ocorrendo é uma queda nos lançamentos. Estimamos que o total de imóveis novos que serão oferecidos ao mercado tenha uma queda de 12% menor neste ano. Mas não acho que haja alguma ligação com um possível exagero nos preços. O problema é que quase não há bons terrenos nas maiores cidades do país. A incorporadora que comprar um terreno no Rio ou em São Paulo hoje vai pagar caríssimo. Mesmo que com um alta moderada de cerca de 17% no custo geral da construção nos últimos dois anos, o que a incorporadora tem que repassar ao comprador é um aumento bem maior devido aos terrenos. É esse o motivo que tem levado várias incorporadoras a botar o pé no freio e lançar menos. A oferta menor dá maior segurança às empresas de que conseguirão vender o que está sendo lançado.

EXAME.com – Esse problema é apenas do Rio e de São Paulo ou também pode ser observado em outros lugares?

Assis – As incorporadoras estão lentamente direcionando os negócios para outras cidades e regiões onde os preços praticados ainda cabem no bolso dos consumidores. No Nordeste, por exemplo, há um boom de lançamentos. Nossas lojas em Salvador, Recife e João Pessoa passam por um momento excelente. Todas as grandes incorporadoras, como Cyrela, PDG e Brookfield, estão lançando mais no Nordeste. Empresas e fundos europeus também têm aumentado a presença na região. Os europeus já dominavam a hotelaria no Nordeste, e agora têm avançado sobre a incorporação residencial. A maior incorporadora de João Pessoa é uma empresa suíça.

EXAME.com – Mas se os preços dos imóveis já não cabem no bolso dos consumidores em São Paulo e Rio, isso não reforça a percepção de bolha?


Assis – Não, o problema são mesmo os terrenos. Veja, por exemplo, os dados dos imóveis usados. A demanda continua firme, as vendas continuarão em alta neste ano. Não há bolha porque há demanda, principalmente entre a classe média. O Brasil tem um enorme déficit habitacional. O imóvel ainda é um sonho a ser realizado. A única demanda que já não é tão intensa é dos investidores. Nesse grupo, vejo um movimento de quem investia diretamente em ativos e agora prefere comprar quotas de fundos imobiliários. Acho que esse é um mercado que ainda vai se desenvolver muito no Brasil. Mas há dinheiro para os dois segmentos.

EXAME.com – Sem os investidores que vivem da renda de imóveis, os preços não podem começar a cair?

Assis - Da mesma forma que não vejo fortes aumentos de preço, também não acredito em desvalorização dos imóveis. O mercado imobiliário é muito estável. Para haver queda de preço, seria necessário que houvesse muita gente incapaz de pagar as prestações ou que simplesmente decidisse devolver o imóvel ao banco, como ocorreu recentemente nos EUA e na Europa.

EXAME.com – No Brasil, isso não poderia ocorrer?

Assis – Aqui não tem bolha do crédito porque os bancos são prudentes. Se alguém quiser tomar um empréstimo de 500.000 reais para comprar uma casa, por exemplo, terá de comprovar uma renda mensal bruta de 23.000 reais. Há uma seleção rigorosa de quem terá acesso aos recursos. Não é à toa que a inadimplência do crédito imobiliário gira em torno de 2% entre os bancos privados. Isso não é nada. A Caixa Econômica Federal até tem uma inadimplência maior devido a contratos que foram assinados há muitos anos, sob regras e circunstâncias diferentes. Mas a legislação atual dá grande segurança aos bancos.

EXAME.com – Especialistas acreditam que os recursos da caderneta de poupança que hoje são obrigatoriamente destinados a financiar a compra de imóveis vão se esgotar em 2012 ou 2013. Quando isso acontecer, não é possível que os preços caiam?

Assis – A fonte de financiamento para a concessão do crédito imobiliário é uma preocupação do mercado. Mas acho que cada banco vai buscar uma fonte de recursos própria em substituição à poupança. Alguns bancos estrangeiros trarão dinheiro barato do exterior para oferecer crédito no Brasil. Outras instituições farão operações de securitização, principalmente para garantir recursos para o financiamento da construção de imóveis. Se os juros realmente caírem como se espera, deve haver uma migração de recursos para a caderneta de poupança, o que será positivo para o financiamento imobiliário. Provavelmente, a maior parte dos recursos da poupança passará a financiar imóveis de até 500.000 reais que estão dentro do Sistema Financeiro da Habitação. E talvez o governo crie algum tipo de incentivo fiscal para a captação de recursos mais baratos para o setor. Independente da fonte dos recursos, eu acredito que não vai faltar dinheiro para o crédito imobiliário.(Fonte:Exame)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Governo publica novas regras para uso do FGTS na compra de imóvel popular

Governo publica novas regras para uso do FGTS na compra de imóvel popular


Foram publicadas nesta terça-feira (6), no Diário Oficial da União, as novas diretrizes para a utilização de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em financiamentos de imóveis da segunda fase do programa Minha Casa, Minha Vida.


De acordo com a resolução, publicada pelos Ministérios das Cidades, Fazenda e Planejamento, Orçamento e Gestão, o FGTS poderá ser utilizado para aquisição de imóveis por famílias com renda mensal bruta de até R$ 3.100.


A operação de crédito com recurso do fundo poderá ser cumulativa com subsídios concedidos no âmbito de programas habitacionais dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios, observadas as normas que regem os programas de aplicação do FGTS, referentes à área orçamentária de Habitação Popular.


Valor

A subvenção econômica fica limitada a 17,5% dos valores totais dos descontos habitacionais concedidos com recursos do FGTS, definidos em regulamentação específica, e será concedida com o objetivo de:


•Facilitar a aquisição, produção e requalificação de imóvel residencial;

•Complementar o valor necessário a assegurar o equilíbrio econômico-financeiro das operações de financiamento realizadas pelas entidades integrantes do SFH (Sistema Financeiro da Habitação).


CEF

A portaria ainda define as funções exercidas pela Caixa Econômica Federal, que será responsável pelo controle e prestação de contas da aplicação dos recursos, e pela disponibilização de dados e informações, na forma e periodicidade que venham a ser solicitados.


Além disso, a CEF receberá mensalmente 0,5% de cada parcela das subvenções repassadas, a título de remuneração pelas atividades de gestão operacional.


Minha Casa, Minha Vida

Apenas no primeiro semestre de 2011, o programa recebeu R$ 1,998 bilhão em recursos do FGTS. Com o valor liberado, serão contratadas cerca de 122 mil unidades de moradias, destinadas a cerca de 500 mil brasileiros e gerando empregos para mais de 520 mil trabalhadores.(infomoney)

Esta mais facil negociar no momento da compra de imoveis

Em algumas situações o interessado pode conseguir abatimento; elevar o valor de entrada abre caminho para obter desconto

 
Corretores atendem possíveis clientes no stand de um novo empreendimento na região central da capital paulista.

Depois do período de intensa movimentação registrado em 2010, o mercado imobiliário passa por uma fase na qual o consumidor encontra condições mais favoráveis para comprar um imóvel novo e tentar negociar um desconto.

"No ano passado, quem precisava comprar era obrigado a fechar negócio rapidamente, porque em dois meses se vendia um empreendimento. Neste ano, com o mesmo número de lançamentos do ano passado, mas com ritmo de venda menor, as pessoas vão ter mais tempo para escolher o imóvel", diz o presidente do Sindicato da Habitação, João Crestana.



Esse ritmo já influencia os números do setor. Balanço divulgado no início da semana pelo sindicato mostra que as vendas acumuladas de janeiro a junho deste ano na capital somaram 11.680 unidades: queda de 31,3% em comparação a igual período de 2010, quando 17.005 unidades foram comercializadas.

Neste cenário, o consumidor deve pesquisar e tentar negociar um desconto, que pode girar em torno 10%, segundo estimativa de Luiz Paulo Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).

Pompéia revela que, em tese, a negociação vale para todos os tipos de imóveis e em qualquer região. "No entanto, no segmento mais popular a condição para o desconto é menor, já que as empresas trabalham com lucro mais apertado."



Entrada. Para Pompéia, o porcentual de desconto está ligado ao sinal que o futuro proprietário pode desembolsar. "Digamos que a entrada seja de 20% do valor do imóvel. Se o comprador puder dar um valor maior, já está criada uma situação que cabe negociação."

O economista chefe do Secovi, Celso Petrucci, acredita que seja difícil um desconto de 10% a 15% para um imóvel na planta. Porém, podem ocorrer pequenos descontos em situações específicas, como uma entrada maior, modificação do fluxo de pagamento ou antecipação de alguma parcela.

"Sempre é possível negociar essa negociação tem de ser vantajosa para as duas partes", ressalta Petrucci, lembrando que "atualmente as condições para aquisição do imóvel novo são mais favoráveis".

O presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), José Augusto Viana Neto, diz que existem duas situações nas quais é possível ao futuro proprietário negociar um abatimento no preço. Nos imóveis vendidos na planta, cujo investimento é considerado de risco, e também naqueles cujo Habite-se (auto de conclusão da obra edificada em conformidade com os projetos aprovados) ultrapassou seis meses.

Lançamento. "Neste caso, o imóvel é novo, mas não é lançamento e o consumidor consegue pechinchar", afirma Viana Neto.

O diretor comercial da Requadra Desenvolvimento Imobiliário, Marcos França, reforça o coro e ressalta que o desconto vai depender de cada caso.

Segundo ele, nos meses de lançamento, por exemplo, dificilmente haverá essa possibilidade. Também é mais complicado conseguir pagar menos em imóveis muito demandados, como de dois dormitório, por exemplo

Mas a chance de o consumidor fechar um bom negócio não está descartada. Para França, em bairros mais distantes o desconto pode ser maior. Ele ratifica a dica de que com uma entrada maior a possibilidade de o consumidor pechinchar é ampliada. E ressalta que, em caso de antecipação de pagamentos, o consumidor também obtém benefício.(Estadao)