sexta-feira, 17 de junho de 2011

CVM propõe mudar regra para fundos imobiliários

17/06/2011

Uma revisão das regras contábeis dos fundos imobiliários colocada em audiência pública ontem pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pretende tornar obrigatória a atualização do valor dos imóveis em carteira destinados à renda nas demonstrações financeiras anuais. Hoje, segundo o gerente de Normas Contábeis da CVM, José Carlos Bezerra da Silva, os fundos têm a obrigação de reavaliar periodicamente seus imóveis para renda, contudo é decisão do administrador fazer o ajuste no balanço.
 
 
fonte :securitizacao.blogspot.com

Segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida prevê mais 2 milhões de casas

A segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida foi lançada nesta quinta-feira, dia 16, pela presidente Dilma Rousseff (PT), e prevê a construção de 2 milhões de unidades habitacionais. Serão investidos R$ 125,7 bilhões entre 2011 e 2014. Desse total, R$ 72,6 bilhões são para subsídios e R$ 53,1 bilhões serão destinados a financiamentos.
Segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida prevê mais 2 milhões de casas - Programa habitacional tem novas regras; 60% dos benefícios irão para famílias com renda de até R$ 1,6 mil
A nova etapa prevê a ampliação das faixas de renda familiar nas áreas urbana e rural para aumentar o número de beneficiários do programa, priorizando famílias de baixa renda. A meta de atendimento para as que recebem até R$ 1,6 mil por mês na área urbana e até R$ 15 mil anuais na zona rural subiu de 40%, na primeira segunda fase, para 60%. Com isso, 1,2 milhão de moradias serão destinadas a essas famílias. 

Para aquelas com renda até R$ 3,1 mil mensais na zona urbana e até R$ 30 mil por ano na área rural, serão 600 mil habitações. Para as famílias que ganham até R$ 5 mil por mês na área urbana e R$ 60 mil anuais na rural, serão 200 mil moradias. O governo federal quer priorizar obras de saneamento básico na segunda etapa do Programa Minha Casa, Minha Vida, segundo o Ministério do Planejamento. 

Em Santa Catarina 

Do total de imóveis previstos, devem ser entregues pelo menos 50 mil unidades em Santa Catarina. A projeção local é da presidente da Companhia de Habitação de Santa Catarina (Cohab), Maria Darci Beck. Mas ainda não há detalhes de quanto será a fatia do orçamento nacional destinada aos catarinenses. Na primeira fase, foram assinados 33 mil contratos no Estado, 37,6% acima da meta inicial de 24 mil imóveis - Palhoça liderou o ranking das cidades catarinenses com 3.346 contratos assinados. 

Valor sobe 

O governo afirmou ontem que o valor médio das moradias para famílias de baixa renda passou de R$ 42 mil, na primeira fase do programa, para R$ 55.188. Além disso, a área construída das casas passou de 35 metros quadrados para 39,6 metros quadrados, enquanto que, para os apartamentos contratados, a área passará de 42 metros para 45,5 metros quadrados. Todas as casas terão energia solar para aquecimento de água. Além disso, as casas terão azulejos em todas as paredes da cozinha e banheiro, e, também, piso cerâmico em todos os cômodos.
Segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida prevê mais 2 milhões de casas - Programa habitacional tem novas regras; 60% dos benefícios irão para famílias com renda de até R$ 1,6 mil
Balanço 

A Caixa Econômica Federal tem 140 mil projetos de unidades habitacionais em fase de análise, que podem ser contratados na segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, segundo o presidente do banco, Jorge Hereda. Ele garantiu que a meta de contratação de projetos de 1 milhão de casas da primeira fase do programa foi cumprida em dezembro do ano passado. Já foram entregues, às famílias, 300 mil unidades. 

Dilma prometeu ampliar a meta do Minha Casa, Minha Vida de 2 milhões de moradias até 2014 para 2,6 milhões, caso o programa avance no ritmo esperado ao longo do próximo ano. Além da Caixa, o Banco do Brasil participará do programa atendendo as classes de menor renda. 

fonte: revista.penseimoveis.com.br