sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Construção civil supera marca de 3 milhões de trabalhadores

Foram contratados mais 37.497 trabalhadores em junho, diz SindusCon-SP.
No primeiro semestre, foram 196.554 novas contratações.

Do G1, em São Paulo

Pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a FGV, mostra que foram contratados no país mais 37.497 trabalhadores em junho, fazendo com que a construção civil brasileira superasse a marca de 3 milhões de empregados com carteira assinada. Segundo o levantamento, o nível de emprego no setor em junho cresceu 1,25% em comparação com maio.
No primeiro semestre, foram 196.554 novas contratações. Em 12 meses, são 247.079 a mais (aumento de 8,89%).

Com as novas contratações, a construção brasileira empregou até o final de junho 3.026.011 trabalhadores com carteira assinada. Desses, cerca de 1.556.361 estavam no Sudeste; 634.247 no Nordeste; 421.833 no Sul; 237.357 no Centro-Oeste e 176.213 no Norte.

"O indicador demonstra que o setor continua crescendo e sem dúvida será um dos responsáveis pelo crescimento do PIB brasileiro neste ano, mesmo que este sofra com a crise financeira internacional", dissea o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe.

O presidente do sindicato ainda informa que o emprego na construção continuou aumentando apesar da diminuição no ritmo das vendas de imóveis: "Não há contradição. Estamos empregando mais trabalhadores para realizar obras já contratadas anteriormente. Além disso, as contratações não são apenas para as obras do setor imobiliário, mas também para outros segmentos como infraestrutura, construção industrial e habitação popular".

No estado de São Paulo, a construção contratou mais 4,8 mil trabalhadores em junho (aumento de 0,62%). No semestre, foram contratados mais 45 mil (aumento de 6,02%) e em 12 meses mais 49 mil (aumento de 6,61%).

Ao final do primeiro semestre, as empresas paulistas já somavam 792.948 empregados com carteira assinada. Entretanto, regiões como Santo André, São José dos Campos e Presidente Prudente apresentaram uma queda no nível de emprego.

fonte:g1.globo.com